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  • Foto do escritorEngenhotur

Roteiro para desbravar o melhor da arquitetura de São Paulo

São Paulo guarda surpresas no horizonte e não é exagero dizer que a maior cidade de América do Sul, que completou 467 anos no dia 25 de janeiro de 2021, é também um atraente polo arquitetônico.


Foram erguidas estruturas de Oscar Niemeyer, Lina Bo Bardi, Rino Levi, Vilanova Artigas e Paulo Mendes da Rocha.


Vamos para a lista?


Pinacoteca

O edifício concebido por Ramos de Azevedo foi recuperado de décadas de usos variados pelas mãos de Paulo Mendes da Rocha e Eduardo Colonelli. As belas e sólidas paredes de tijolos e a exploração da luminosidade natural fazem do prédio um remanso isolado do caos da cidade, permitindo apreciar em paz as ótimas exposições temporárias ou a bela coleção. A vizinhança com o parque da Luz aumenta a sensação de encontrar um oásis.



Casa de Vidro

Quem conhece a casa que Lina Bo Bardi construiu entende o que ela quis fazer no Masp. Sua sala de estar de paredes transparentes está suspensa entre as árvores, e a maior delas atravessa a construção no meio da mata. O piso de pastilhas azuis dá a sensação que os móveis ali flutuam num mar plácido. É um exemplo de arquitetura que pensa cada detalhe para que todos eles estejam a serviço da vida.



Igreja e Centro Paroquial São Bonifácio

De 1964, é assinado pelo arquiteto austríaco radicado no Brasil Hans Broos. É uma igreja suspensa num imenso monólito de concreto aparente e, sob ela, uma praça que é uma extensão da calçada.



Pavilhão da Bienal

Desdenhar de Oscar Niemeyer é quase um esporte entre arquitetos, mas é inegável o impacto do pavilhão da Bienal de São Paulo, o transatlântico branco atracado entre os outros blocos futuristas também dele espalhados pelo parque Ibirapuera. A escala é desumana, os espaços gigantescos e um tanto perturbadores, mas o que seria austero demais sucumbe à elegância das rampas no coração do prédio.



Conjunto Nacional

Em um momento em que a avenida Paulista ainda era predominantemente residencial, o empresário argentino José Tjurs decide fazer um centro comercial vertical e, por meio de um concurso em 1956, contrata o jovem arquiteto David Libeskind. A construção do Conjunto Nacional é um dos marcos da transformação da avenida em nova centralidade da cidade. Além de romper a escala e uso da avenida, o edifício (ou melhor, conjunto de edificações horizontais e verticais) inova ao fazer as calçadas em pedra portuguesa continuarem para dentro do lote, configurando uma extensão da rua.



Biblioteca Municipal Mário de Andrade

Se o Rio é o grande berço do art-déco no país, São Paulo tem na BMA, conhecida como “a Mário”, um exemplar muito sedutor do estilo arquitetônico dos anos 1930. Jacques Pilon dotou o prédio de uma grandiosidade calma, em que as proporções monumentais não oprimem.



Casa Butantã

A Casa Butantã, um projeto de 1964 assinado por Paulo Mendes da Rocha e João Gennaro. É feita em concreto aparente e parece flutuar sobre o terreno.



Copan

O maior edifício residencial do país já foi definido como “uma espécie de laboratório” pelo arquiteto Carlos Lemos, responsável por tocar a construção deste e de outros projetos de Oscar Niemeyer. Até hoje, é um local que provoca a experimentação e a mistura. No térreo, louva-se sua permeabilidade, a galeria continuando a rua, com café, restaurante, livraria, lojas e até videolocadora. No alto, um dos mirantes mais incríveis da capital.



São Paulo é tão diversificada e incrível que fica impossível listar tudo, mas cada ponto dessa lista te levará para outros lugares e outros tempos.


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