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  • Foto do escritorEngenhotur

O que fica na memória em nossas viagens?

Atualizado: 28 de set. de 2019


Estou voando. Literalmente dentro de um avião. O bom de estar desconectada é ficar com o pensamento mais solto, leve, sem obrigações. Coloco o fone de ouvido e escolho uma seleção de músicas. Sou bem eclética, ouço desde Travis Scott até Tango.


O tango, por exemplo, tem o poder de aflorar em mim sentimentos dos mais profundos. Começo a pensar sobre as viagens e sobre o que realmente fica na memória, ou seja, emoções de determinados momentos que vivemos quando estamos viajando. Fica dificil nominar ou comparar, pois cada um tem seu termômetro.

Lembro-me de várias viagens que ao entrar em determinado lugar a respiração quase falhava, por ver tanta beleza. Ou a bordo de um barco, quando a imensidão do mar é tanta, que só podemos agradecer por poder sentir a plenitude da vida. O azul sem fim... Como não se emocionar?


É como se o tempo parasse para avaliarmos nossa vida. Onde estamos e para onde queremos ir. Essas reflexões é que dão sentido à vida e muitas vezes só florescem quando estamos viajando, pois o contato mais próximo de nós mesmos faz as emoções tomarem conta. Assim o que é importante sobressai.

Essa memória que fica pode acontecer também com outras sensações, como quando experimentamos algo diferente que agrada nosso paladar. Como não se lembrar de uma noite na Fontana di Trevi comendo tiramisu? Ou tomando um vinho geladinho, à beira da praia com uma boa companhia?


Recentemente em Lisboa, comi um pastel de bacalhau com queijo da serra, que quando se mordia o queijo, explodia um sentimento, que por menor que pareça, carregarei pela eternidade.


Não posso deixar de falar no amor. Quantas pessoas têm suas viagens marcadas por ter-se apaixonado? Conheço várias. Isso muda uma viagem de intensidade 0 a 100 em questão de segundos. Tudo fica mais bonito, os lugares, as pessoas, a paisagem.


Por isso, acredito que viajar, além de proporcionar descanso para nosso dia-a-dia, traz emoções que ao final, é o que permanece.


Pense nos momentos em que você foi mais feliz ou se emocionou mais. Sozinho ou acompanhado, sem duvidadas as viagens estão sempre presentes.


Podemos esquecer a decoração de um Hotel, a exposição do Museu famoso, mas nunca um momento em que fomos felizes! Nunca!


A vida é para ser sentida!


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